12 de março de 2013

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“E hoje, por mais incrível que pareça, eu acordei feliz. Eu acordei sem medo do que espero para o meu dia. Sem medo de levantar da minha cama e receber uma notícia ruim. Sem medo de que esse dia me pregue peças como sempre acontece. Acordei com o ânimo de de alguém que nunca sofreu pela perda, de quem nunca sofreu pelo amor, de quem nunca sofreu pela dor e pela saudade. Acordei como se tudo de ruim que havia acontecido, que era apenas um pesadelo. E que o mundo real começava a partir de agora. Levantei da minha cama cantando minha música preferida do momento “I’ll be your man”, usei até minha escova como microfone, realmente, estou de muito bom humor. Tomei um banho longo, coloquei minha roupa preferida, passei meu perfume, fiz minha maquiagem e saí. Saí, pois fazia muito tempo que eu não tirava um dia pra mim. Saí para explorar esse lugar um pouco, e me surpreendi. Como as coisas mudaram. Como eu pude ser assim tão alienada em coisas que no fim não mudaram nada em minha vida? Como eu deixei uma fase da minha vida que poderia ter sido tão boa passar? Queria eu, poder voltar no tempo e fazer tudo diferente. Mas como o tempo não volta, vou viver o hoje. Viver como se não houvesse o amanhã. Viver como se daqui a dois minutos eu fosse morrer. Viver intensamente. Porque de tudo o que eu fizer, mesmo que seja certo ou errado, poderei falar que eu fiz, ou que pelo menos tentei, ao invés de não fazer e depois me lamentar de não ter feito. Vou sair, vou dançar, vou me divertir… Irei fazer tudo o que tenho direito, sem pensar no que as outras pessoas vão falar ou pensar. Porque da minha vida quem cuida é eu.”
— Afinal, a vida é minha! 

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